Não é nenhuma novidade que os grifos são uma ferramenta útil ao estudo. Acredito que é usada há milênios. No início dos meus estudos, eu não tinha muito critério, ao grifar um livro que eu lia. Muitas vezes, eu grifava muita coisa, o que inviabilizava usar os grifos como resumo. Com o passar dos anos, percebi que era mais eficiente ler primeiro a página inteira ou páginas relativas a um tema e, apenas após isso, após breve reflexão, começar a grifar, de forma que eu somente grifasse a parte que melhor resumia o conteúdo constante daquelas páginas. Isso fez com que eu tivesse um belo resumo em meus livros, apenas com grifos. Fora isso, no meu vade mecum, eu fazia remissões nos artigos de lei aos meus livros (por exemplo: no art. 37 da CF, eu colocava uma notinha "Lenza, pág. 560"). Assim, quando eu fazia leitura de "lei seca", eu também revisava a doutrina, caso houvesse necessidade. Grifar é uma forma de fazer um resumo de forma bastante rápida, sem gastar muito tempo tendo que escrever.
Em breve, tecerei comentários os resumos, que são uma forma muito eficiente de memorizar, porém demandam MUITO tempo para serem elaborados, o que pode eventualmente prejudicar o concurseiro.
Por hoje, é isso, turma.
Bons estudos!
Pedro F. A. de Albuquerque
Procurador do Município de João Pessoa, advogado e professor
Instagram @ratiodepedro
Comentários